Irmão Eufrásio e a Roda Gigante


"Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós". (Mateus 7:1,2)

Alguns anos atrás chegou a uma cidade do interior um parque de diversões. Aquele parque com suas luzes coloridas, carrossel, roda gigante e barracas de pipoca, algodão-doce e maçã-do-amor, literalmente, parou aquela pequena cidade.

Todos queriam ir ao parque, inclusive os irmãos da Igreja. Havia um pequeno problema: naquela época não era permitido aos crentes irem ao parque de diversões. Alguns irmãos acabaram não resistindo, e foram escondidos ao parque.

Um irmão da Igreja, o irmão Eufrásio, ficava olhando às escondidas, para ver quais os irmãos que estavam indo ao parque. O irmão Eufrásio tinha o prazer de ficar quase o dia inteiro observando, depois fazia questão de ser o primeiro a chegar ao culto e dizia:

- “Pastor, o senhor não sabe o que eu vi!”

E relatava todos os nomes dos irmãos que haviam ido escondidos ao parque. Por causa disso, vários irmãos foram disciplinados.

Um dia, o irmão Eufrásio, começou a reparar como era bonito aquele parque: luzes coloridas, carrossel, roda gigante e barracas de pipoca, algodão-doce e maçã-do-amor. Aí, o irmão Eufrásio ficou com uma vontade enorme de ir ao parquinho. Ele planejou:

- “Vou ao parque logo quando abrir, pois nesse horário está praticamente vazio. Ninguém vai ficar sabendo!”

O irmão Eufrásio fez o que planejou. Foi bem ao parque no horário em que estava mais vazio, se divertiu e foi em todos os brinquedos. Decidiu ir por último na Roda Gigante. Quando estava na Roda Gigante aconteceu um problema: Faltou a energia elétrica. O irmão Eufrásio não podia descer. Demorou para a luz voltar, e os irmãos começaram a ir para o culto, e surpresos viram o irmão Eufrásio na Roda Gigante. Ao chegarem ao culto, muitos diziam:

- “Pastor, o senhor não sabe o que eu vi!”

O irmão Eufrásio tinha as mesmas fraquezas, e acabou caindo no mesmo erro das pessoas que ele julgou e acusou.

História de Domínio Público, adaptada pelo Pr. Fábio Magalhães

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