Sem dúvida alguma, as crianças são importantíssimas para a Escola Bíblica Dominical. Recapitulemos a História da EBD:
“A Escola Dominical surgiu na Inglaterra, com o propósito de evangelizar crianças que ficavam sem atividade durante o dia de domingo. As crianças que trabalhavam nas fábricas, de segunda a sábado, durante horas muito longas, ficavam desocupadas nesse dia, quase abandonadas, passando o tempo brincando, brigando e aprendendo toda espécie de vícios. Elas extravasavam toda sorte de violência nesse dia. Essas crianças, constatou Robert Raikes, estavam a um passo do mundo do crime. Raikes resolveu estabelecer uma escola gratuita para esses meninos de rua. Um dos objetivos de Raikes era modificar-lhes o caráter usando os ensinamentos bíblicos” (Wikipédia)
Precisamos reconhecer os grandes esforços feitos pela CPAD, para oferecer o que há de melhor em material didático para as nossas crianças; como também o esforço dos professores. Entretanto existem alguns problemas que gostaríamos de pontuar:
1. Muitas crianças não estão matriculadas na EBD, pois seus pais não são alunos da EBD, nem tampouco preocupam-se em proporcionar instrução bíblica a seus filhos;
2. Embora tenhamos um bom número de professores ainda não atende à demanda;
3. Em muitos casos, devido a circunstâncias de algumas congregações, crianças de faixas etárias diferentes estudam juntas;
4. Em grande parte das igrejas tem havido dificuldade em esclarecer os papéis da Coordenação do Departamento Infantil e a Superintendência da EBD na gestão das classes de crianças. Em muitos casos o Departamento Infantil atua separadamente, sem reportar-se à Superintendência da EBD. O resultado disto é que, em virtude da falta de comunicação, acaba ocorrendo uma deficiência na reposição de materiais, além de outras situações que o Superintendente da EBD sequer é informado;
5. Na grande maioria das nossas igrejas não há estratégias para alcançarmos crianças não crentes.
Face aos problemas elencados tenho algumas sugestões:
a) Criar uma campanha publicitária tendo como público-alvo os pais que não são frequentadores da EBD. Esta campanha deve mostrar a importância da instrução bíblica para a formação integral das crianças, e a responsabilidade dos pais;
b) Investir na formação de novos professores realizando cursos de formação e aperfeiçoamento;
c) Ter, no mínimo, classes de crianças alfabetizadas e não alfabetizadas. Entendemos que existem dificuldades quanto a falta de espaço físico e de professores, mas desta premissa não podemos abrir mão;
d) A Superintendência da EBD deve administrar a EBD como um todo. Isto inclui as classes de crianças. Caso existam os problemas supracitados sugiro a realização de uma reunião para esclarecimentos e resolução de problemas.
e) Fazer um contato amistoso com os vizinhos para obter permissão de trazer as suas crianças para a EBD. Este pode ser um caminho para alcançar as crianças e, posteriormente, suas famílias.
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