Criando uma Cultura de Participação na EBD

Todos os que estão envolvidos com a EBD, e sabem da sua importância, gostariam que o maior número possível de irmãos fossem alunos da mesma. Como em grande parte dos casos isto não ocorre, ficamos procurando encontrar soluções para que este quadro seja alterado. Às vezes temos dificuldades em identificar os motivos que levam as pessoas a não participarem da EBD. Existem igrejas que tem uma excelente EBD, oferecem todos os recursos, mas, mesmo assim, a participação é baixa. Qual o motivo? A falta de cultura de participação na EBD! 

Vejamos algumas definições sobre “cultura”:

Segundo a sociologia, cultura pode ser definida como “conjunto de ideias, comportamentos, símbolos e práticas sociais, aprendidos de geração em geração através da vida em sociedade”. 

No mundo empresarial cultura é definida como o “modo informal e compartilhado de perceber, sentir e agir em uma organização.” 

Baseados nas definições acima, podemos concluir que:

1) Um grande número de irmãos não participam da EBD porque desde de a infância não tiveram o hábito de fazê-lo. São oriundos de famílias que, provavelmente, não participavam da EBD. Por isso não adquiriram o comportamento, e a prática, da participação na EBD, nem tampouco valorizam a mesma. Consequentemente não transmitirão esses valores aos seus filhos, perpetuando a cultura.

2) Esse sentimento é compartilhado com outros irmãos da igreja, e acaba provocando um contágio negativo de muitos, que acabam, também, não participando da EBD.

O que fazer?

a) É necessário ter paciência e comprometimento: Estabelecer uma nova cultura é um processo lento. Segundo a psicologia pode levar anos! Planejar, executar bem e avaliar resultados periodicamente terá que ser um processo contínuo para que os resultados apareçam!

b) É necessário envolvimento: Não há como fazer esse trabalho sozinho. Uma equipe bem treinada e composta por pessoas que acreditam na EBD, e “vistam a camisa”, será fundamental.

c) Comunicar, comunicar e comunicar: A comunicação é a principal ferramenta no processo de implementação de uma nova cultura. Você já observou o Metrô de São Paulo? A limpeza, as pessoas utilizando o lado direito da escada rolante e deixando o esquerdo livre? Pois é... Resultado obtido através de muita comunicação, às vezes até exaustiva! Será necessário usar todos os meios de comunicação a fim de mostrar de uma maneira clara, firme e consistente os benefícios que a EBD pode trazer para a vida do indivíduo e para a igreja! Trazer pessoas para uma nova cultura só será possível se elas compreenderem, e se entusiasmarem com, os novos valores propostos.

d) Relacionamentos: Numa das definições de cultura vimos que os relacionamentos podem definir sentimentos e ações. O contato pessoal/individual com os irmãos que não participam da EBD é imprescindível para que possam sentir o desejo, e a necessidade, de estar na EBD. A equipe da EBD pode trabalhar nesse sentido!

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